28/08/2014

The Massassauga Provincial Park

Ou, o meu primeiro camping canadense "de verdade"

Em 2010 eu, D. Mari e nosso casal de amigos ingleses fizemos nosso primeiro acampamento no Canadá. Viajamos pela ilha de Vancouver de carro e foi bem legal. Mas a barraca funcionava apenas como lugar pra dormir e não foi uma real experiência de camping.

Esse ano, fomos acampar com um casal de amigos há mais ou menos um mês atrás. Como resolvemos de última hora e era feriado, acabamos parando em um parque meio chimfrim chamado Earl Rowe. Digo chimfrim porque lá se pratica o que eles chama aqui de Glamping (acampamento chique)… Você vai de carro, tem tudo à sua disposição, inclusive luz elétrica em alguns lugares, tem piscina pública, seguranças, carrinho de fast food… E pra completar o parque era mínimo, tinha uma trilhazinha boba pra fazer, um lago sujo que dava pra dar uma remadinha em barquinhos e pedalinhos alugados e só.
Mas tudo bem, comemos muito, rimos com meu amigo Jason (um excelente contador de piadas) à luz da fogueira, comemos os deliciosos hamburgueres da namorada dele, compramos un estilingue e brincamos de derrumar latinhas (depois descobrimos que é proibido) e voltamos pra casa.

Mas nós estávamos loucas por um camping mais selvagem, em algum lugar incrível. Desde o inverno eu estava cantando minha amiga Chantale que acampa sempre para me levar para um camping de canoa (ela tem uma). Definimos a data e iríamos em 4 pessoas, eu , ela, D. Mari e uma amiga brasileira que disse estar doida para acampar. 

Infelizmente chegando mais perto da data, essa amiga desistiu de ir e, pra completar, D. Mari estava bem sufocada no trabalho e acabou achando melhor nem procurar outra parceria muito (esse tipo de camping precisa ser feito em duplas). Então fomos apenas eu e Chantale.

Fiquei encarregada de preparar a comida dos cafés da manhã e de um almoço. Ela ficou encarregada de outro almoço e das jantas. Alugamos um carro e ela passou cedo na minha casa para me buscar para nossa aventura no The Massassauga Provincial Park

1o DIA

Obviamente reservamos os camping sites muito em cima (de novo, pelo menos não era feriado), não conseguimos reservar nenhum muito perto do ponto de partida. O que conseguimos estava, pela descrição das pessoas que trabalham no parque, há 6 horas de remo do ponto de partida. Por conta disso tínhamos que sair correndo no sábado de manhã e começar nossa viagem tentando ganhar o máximo de tempo.

Chantale alugou o carro às 8 horas da matina, quando a locadora abria. Me buscou em casa, fomos na casa de um amigo dela que estava com seu barco (ela tem um barco desmontável de lona - foda) e pegamos estrada. 

No caminho, milhares de obras e desvios nos atrasaram um pouco. Chantale estava cansada e paramos para um café na estrada, onde comemos também um monte de besteira: hamburguer, muffings, coca cola e afins.

Contudo chegamos na administração do parque em uma hora boa. Pagamos o estacionamento e pegamos nossas licensas (sempre podemos ser questionadas se pagamos ou nao pelos camping sites) e seguimos para o ponto de partida. Lá montamos o barco, estacionamos o carro e, sob olhares de vários curiosos (TODO mundo quer saber informações sobre o barco de borracha - quanto pesa, como monta, se é frágil, quanto custa, de que é feito…), carregamos tudo dentro e, na hora da saída, ela me perguntou se eu queria ficar na frente ou atrás. Como ando com as costas ruins e atrás se faz menos esforço físico, pedi para ficar atrás. Meu trabalho seria dar a direção do barco, enquanto ela faria a navegação. 

Bom, se posso dizer uma coisa é que falhei miseravelmente. Eu não era capaz de fazer uma linha reta. Ou mesmo uma curva suave. Cara vez que eu tocava com o remo na água a gente virava 180 graus. Já eram duas da tarde e anoitece às 8pm, entao não tínhamos tempo a perder. Depois que fizemos a primeira portage, Chantale assumiu a direção.

A portage é quando você tem que atravessar uma trilha carregando tudo nas costas até o próximo lago. Então primeiro você carrega mochilas, comida, remo etc., depois o bote em si e os coletes salva vidas. Normalmente uma pessoa sozinha é capaz de carregar a canoa, mas como somos duas fracotas, dividimos o peso entre nós. Depois de minha primeira experiência decidi que eu ODEIO portages. 

Eu fiquei impressionada com o espelho d'água

Remamos sem parar para descansar e, para nosso espanto, em menos de 4 horas chegamos na nossa primeira parada. 

Primeira função: achar uma boa árvore onde penduraríamos nossa comida. Segunda função, catar lenha. Depois de montarmos a barraca e Chantale foi fazer o jantar enquanto eu procurava mais gravetos e troncos secos. Assistimos ao por do sol enquanto comíamos um delicioso nhoque ao pesto e salada. Em seguida tínhamos que lavar a louça e não havia nenhum lugar próximo onde pudéssemos fazer isso sem deixar nosso camping com cheiro "atraente" de comida. Por isso, entramos na canoa e fomos lavar a louça no meio da água. Lavar sem sabão, que sabão não pode. Aproveitamos para encher nossas garrafas d'agua usando o filtro massa da minha amiga.

Primeiro jantar
Isso feito, embalamos o restante da comida e tudo que fosse perfumado (desodorante,  pasta de dente) numa bolsa de borracha e penduramos na árvore. Deixamos nossas escovas com pasta sobre a mesa, acendemos a fogueira, queimamos restos de comida  e preparamos marshmallow para nossos s'mores. Olha, eu não gosto de marshmallow, mas a verdade é que faz sentido ficar em frente a fogueira, com o troço pendurado no gravetinho. É divertido e ficou boa a combinação com chocolate e biscoito. Terminado isso, escovamos os dentes na fogueira (pra não deixar nenhum odor) e entramos na barraca para escapar dos mosquitos.

No momento em que entramos, começamos a ouvir lobos uivando ao longe. Fiquei bem nervosa e agarrei o braço da Chantale. Ela me disse pra acalmar que os lobos estavam longe, do outro lado da água. Mas os uivados começaram a ficar cada vez mais frequentes e a chegar cada vez mais perto. Eu tremi. Ela me disse que não estava preocupada, que lobos não comem gente, que eles têm medo da gente, que estava tudo bem.

Tentei relaxar. Lembrei de avisar:

- Aliás, Chantale, preciso te dizer: eu ronco.

Ela olhou pra mim e deu a resposta mais absurda de todas:

- You know what? Thats actually great!

- What do you mean, its great?

- If you are snoring all animals will know that we are here and will probably avoid this area. They will be afraid of you. Please snore! as strong as you can!

Eu ri, claro, e, eventualmente, dormi (mas não ronquei).

Quando chegou umas 4 da manhã, acordei nervosa. Lá fora, silêncio total. Eu precisava fazer xixi e não queria acordar a amiga. Fiquei um tempo escutando o mundo, no escuro, criando coragem para ir lá fora. Quando finalmente abri o zíper da barraca, ela acordou. 

- Você está saindo da barraca?

- Preciso fazer xixi e não queria te acordar.

- Você tem que me acordar. Eu te acordaria pra ir fazer xixi comigo! 

E rapidamente levantou.
Depois do xixi olhamos pro céu e a noite estava para lá de estrelada. Sentamos numa pedra, à beira da água e ficamos mais ou menos uma hora olhando as estrelas, até que o frio venceu e voltamos para a barraca.


DIA 2

Abrimos o olho às 10 da manhã. Acho que nunca dormi até tão tarde acampando. 
Fui preparar o café da manhã: café com leite, maçã e pão de queijo de frigideira (obrigada mãe priscila do quintalzinho pela receita!). Quando já estou no final do processo, Chantale me pergunta se eu havia adicionado um ovo cru na receita.

- Sim, leva um ovo.

- Barbara! Ovos não podem ficar fora da geladeira!

- Claro que podem! por até uma semana! Eu testei o ovo, inclusive, e não está ruim.

Pão de queijo levemente queimado
Daí ela balançou a cabeça e me contou que na América do Norte os ovos são lavados nas empresas por "higiene" e que dessa forma eles tiram a capa de proteção do ovo e ele fica desprotegido contra bactérias. Mas ela achava que sim, tudo bem a gente comer o pão de queijo da primeira vez, mas não nos outros dias. Fervemos o outro ovo cru que eu tinha e fiquei feliz de ter levado outra opção: tapioca.

Enquanto comíamos, passaram vários barquinhos com senhorinhas. Todo mundo se cumprimenta, pergunta do camping, fala de comida, do tempo, do parque. Small talk, sabe como é. As senhorinhas perguntaram se já estávamos almoçando e quando respondemos que ainda estávamos tomando café elas riram muito da nossa cara. Meio dia, depois de queimar restos de comida e lavar a louça, partimos.
Chantale filtrando água
Dessa vez (e pelo resto da viagem) eu fiquei atrás, dando a direção do barco. Chantale me disse que é o único jeito de aprender. Ela foi me dando dica atrás de dica e, aos poucos, comecei a me sentir mais confortável. 

Não estávamos com pressa, então paramos logo depois para nadar. No dia anterior não tivemos esse tempo e a água na frente do primeiro camping era cheia de algas, então não tomamos banho e nos sentíamos nojentas. Nadamos horas na primeira parada. Voltamos para o barco e 40 minutos depois paramos de novo para almoçar e nadar. Quando olhamos o relógio já eram quase 4 da tarde e tínhamos praticamente o caminho inteiro pela frente.

Começamos a remar o mais rápido que podíamos. Nosso percurso saia do parque e passava por ilhas particulares, onde as pessoas ricas têm barcos a motor, e não existe nenhuma sinalização para ajudar na navegação. Paramos em uma ilha para pedir informação. Chantale fazia o melhor para evitar que nos perdêssemos. Eu fazia o meu melhor para direcionar o barco, mas, vez por outra ela gritava:

- Where are you going, Barbara?!

E eu notava que tinha me perdido completamente e estava mirando aleatoriamente na baía.

- I have no idea. Do you?

- Maybe.

Chegada no nosso segundo acampamento

Depois de outras quase 3 horas chegamos desse pequeno retiro lindo lindo. Já estava bem tarde, a luz caindo. A água escura e parada fazia o lugar parecer um espelho gigante. Havia pessoas acampadas a menos de um quilômetro de nós. Ao chegar, não tínhamos nem um segundo a perder:

Troninho
- Achamos uma árvore boa para pendurar a comida
- Chantale foi fazer o jantar
- Eu fui armar a barraca e catar lenha
- comemos, lavamos a louça em uma praia próxima
- penduramos a comida
- fomos ao banheiro (finalmente!)
- acendemos o fogo
- queimamos os restos de comida (o que demorou horas, pois comemos sopa)
- fizemos s'mores
- escovamos os dentes
- fomos devoradas por mosquitos
- entramos na barraca

Foi uma noite corrida.
Barraca na floresta
A barraca teve que ser armada dentro da floresta e a gente não estava muito confortável com isso, mas como a noite estava silenciosa e acabamos dormindo cedo. Combinamos de acordar para ver o amanhecer. 


DIA 3


Acordamos com o despertador (que indecência) para ver o nascer do sol em frente à praia. Saímos de sacos de dormir (não pelo frio, mas pelos mosquitos) e ficamos sentadas na mesa de pic nic vendo o espetáculo. Azul para rosa para laranja para amarelo para o dia claro. Chantale levantou num pulo e disse: você vai fazer o café agora ou depois? Agora, eu respondi.

Ela desapareceu na floresta e voltou com a mochila de comida.

- Ok, vou voltar pra dormir. Me avisa quando tiver pronto.

E foi-se.

Fiquei lá, sozinha, respirando um ar maravilhoso e sendo devorada por mosquitos e moscas. As moscas canadenses são seres do inferno. Tiram lascas de você. Graças aos céus apenas uma me pegou. Fiz chocolate quente e tapioca de queijo com manteiga e ervas do meu jardim, cortei maçãs e a chamei.

Depois de terminarmos eu entendi que havia, novamente, falhado miseravelmente na minha escolha de café da manhã. 
Tapioca faz sujeira, não tem jeito. E eu tive que catar todos os farelinhos antes de irmos embora novamente.

Dessa vez, não queríamos perder tempo. Saimos do acampamento às 8:30, remamos rapidamente até a nossa portage do dia. E que portage! quase 800 metros de pura lama e mosquitos. E nesse dia, por algum motivo, estávamos nos sentido muito cansadas. Sofremos para fazer o caminho enquanto cruzávamos com adolescentes de mais ou menos 12 anos, carragando canoas E mochilas maiores que elas nas costas. Nos sentimos um pouco ridículas, mas #fazeroque? Logo depois da portage havia um camping vazio e paramos para almoçar e nos refrescar. 

O número do camping é 29. Se um dia alguém que leu isso for acampar em Massassauga saiba que esse camping é foda. Tem pedra para pular em um poço d`água, o lugar para colocar as barracas é ótimo e elevado e fora da floresta, uma vista linda, cheio de madeira em volta, ou seja, genial. Comemos, eu subi numa árvore para ver a vista, fomos nadar e logo ficamos preocupadas: melhor seguir viagem de uma vez.

Durante o percurso encontramos todo tipo de viajante: pais com filhos, pessoas idosas, gente sozinha, gente acompanhada de cachorro. Ao virarmos uma curva vimos uma velhinha olhar pra gente e nadar em desespero em direção à praia, gritando alguma coisa. Um segundo depois reparamos que havia um camping ali cheio de mulheres na faixa dos 70 anos, TODAS PELADAS! E elas todas corriam para agarrar suas toalhas antes que as víssemos. Com excessão de uma que, apoiada em uma árvore, ria da cara das outras. 

Vista de cima da árvore
Remamos mais um pouco e, qual não foi nossa surpresa quando, às duas da tarde, chegamos no nosso último site?

E vou te dizer, que site!
Numero 19, se alguém algum dia for lá.
Era básicamente parecido com o site onde comemos nosso almoço, só que menor, mais isolado e sem muita madeira.
Enquanto Chantale armava a barraca eu achei uma arvore ótima não muito longe dali.
Em questão de 20 minutos estávamos com tudo pronto e fomos nadar.

Tradição canadense

Chantale me provocou dizendo que era um costume canadense vestir o salva-vidas como se fosse fralda para nadar no lago, o que, obviamante era historinha, mas fizemos isso e ficamos boiando horas. Atravessamos o lago prum lado e para o outro e vez por outra alguma canoa cruzava com a gente e ria da nossa cara. 

Ainda eram umas 5 da tarde quando cozinhamos nosso jantar: macarrão com legumes. Como não havia lenha, não podíamos queimar nada então guardamos os restos na mochila de comida. Pelo mesmo motivo, não escovamos os dentes. Eu tinha tic tacs, então tudo bem. Então nos deitamos em uma pedra e nos conectamos com a natureza. A conexão foi tanta que nem teve mosquitos nesse dia. À nossa volta, esquilinhos, abelhas,  lagartixas de rabo azul e mini sapos eram todos os animais que podíamos ver e ouvir. Resolvemos jogar carteado um pouco e, com o dia ainda claro, fomos dormir. Não eram nem 8 da noite. 

Vista de dentro da barraca
Entramos na barraca que foi armada sem cobertura contra a chuva. A gente tinha passado calor nas noites anteriores e não havia menor indicio de chuva, então armamos assim. 
De dentro da barraca pude ver o dia cair lentamente. Dormi como um anjo. Acordei um segundinho durante a noite e vi o céu estrelado de dentro da barraca. Acordamos juntas no amanhecer. 

Vou te dizer que ESSE DIA FOI FODA.

4o DIA

Acordamos vagarosamente. Comemos o café da manha: tapioca, nozes, ovo, cafe com leite, chocolate e maçãs, tiramos fotos do camping, desarmamos tudo com calma e, mais ou menos às 9:30, já estávamos prontas para partir.

Remamos lentamente, pois não queríamos chegar a lugar algum. Era nosso último dia. As duas tristes. Não queríamos voltar.

Mansão
Preparando o café da manhã
Quem não tem copo, bebe café na panela
Tapioca

Voltando, últimos minutos
Chantale elogiou minha habilidade na traseira do barco "it's like night and day from the first day to now. I feel like you are really in control. You doing straight lines and all." E eu inflei meu ego e aceitei o elogio. Tínhamos nossa última portage para fazer e na primera perna cruzamos com uma mulher carregando o barco com um cachorrinho a tira-colo. Do outro lado descobrimos que ela tinha tanta coisa que teria que fazer umas 8 viagens até levar tudo. Então esperamos ela voltar e ajudamos ela carregar algumas coisas. Antes de nos despedirmos dela e pegarmos nosso barco para fazer a última perna da trilha, ela nos contou uma história sobre como encontrou com um urso, 15 anos antes, em Algonquin.

Ela estava acampando com a namorada e elas tinham cometido vários pequenos erros: deixado o fogo morrer antes da comida estar totalmente carbonizada, pendurado a sacola não muito longe da tenda e ligado o foda-se. 

Elas estavam dormindo quando de repente o urso entra dentro da capa de chuva da barraca e levanta, desarmando parte da estrutura. Elas acordam panicadas e ouvem o urso ir até a arvore com a comida, escalar a árvore e tentar derrubar a sacola, sem sucesso, depois ele ia ate a fogueira extinta e tentava cavucar por lá, voltava em seguida para a barraca e ficava cheirando tudo em volta e repetia o mesmo movimento de novo e de novo. Elas ficaram ouvindo o urso no escuro por o que pareceu uma hora e então chegaram à conclusão de que ele não iria embora. Pelo contrário, ele sabia que havia comida ali e estava ficando frustrado. Então elas resolveram fazer o que todos dizem para você não fazer: correr para a água, na escuridão total. Esperaram o urso subir na árvore e abriram o ziper para…. ver um lobo passando ali bem na hora. Elas entraram em pânico e correram como duas loucas, colocaram o barco na água e remaram como se não houvesse amanhã. 

- Mas ursos podem nadar, vocês achavam que podiam ganhar a corrida? perguntou a Chantale.

- Com o nível de adrenalina que estava na gente, a gente ganhava a corrida de urso, tubarão, avião, qualquer coisa.

Então elas acharam uma pedra próxima e pararam para descansar. Da praia, o urso olhava para elas com cara de "não entendi qual era o problema dessas duas". Elas aproveitaram o momento e fizeram cocô.

- É verdade, disse a Chantale. Uma vez eu fiquei com medo de umas raccoons e me caguei nas calças.

- Pois é. A gente também.


Depois de ouvir essa história contagiante, seguimos nosso caminho. Quando já estávamos vendo o local onde deixamos o carro, resolvemos dar uma última parada em uma pedrinha próxima e almoçar. Eu dei um último mergulho. 10 minutos depois já estavamos desarmando a canoa, sob olhares curiosos e perguntadeiros. Entramos no carro e voltamos para Toronto.

último mergulho

Não sem antes parar na Wendy's e tomar um sorvete engordativo e comemorativo. Com batatas fritas. E katchup.

Nosso percurso, começando em amarelo