31/10/2014

Viagem à Europa - parte 7 - Zagreb, a capital da Croácia

Finalmente chegamos à capital da Croácia, Zagreb, nossa última parada antes de seguir para a Hungria.
Na nossa chegada em Dubrovnik havíamos conhecido uma moça que morava na capital e ela nos disse que era como se fosse outro país, tamanha a diferença. A impressão era bem essa. No caminho entre o litoral e a cidade, vimos a paisagem mudar drasticamente, assim como a arquitetura. As cidades fofas foram dando lugar a casas de concreto e tijolo sem acabamento e calçadas de asfalto se confundiam com a rua.

A chegada em Zabreb me assustou, depois de tantos lugares pequenos é sempre um choque chegar em uma cidade grande, coberta de grafitti e meio suja. Havíamos alugado um apto no centro e, chegando lá, fomos asseguradas que a cidade era super segura (apesar da feiura da parte onde estávamos).




Apartamento alugado. Melhor coisa: máquina de lavar roupa! UFA! Estávamos fedidas.

Passado o susto, AMEI as grafites.







Chegamos de noite e no dia seguinte fomos dar nosso passeio pela cidade antiga que, segundo a mulher que conhecemos em Dubrovnik, era a única parte interessante da cidade (pelo menos para turistas com apenas um dia para gastar).

Feliz pelo lindo dia de sol.

Mariana com o livrinho gratuito sobre a cidade.
Devo dizer que, ao contrário de experiências anteriores,
o centro de informação turística na rodoviária de Zagreb é muito bom.

Street cars - igual ao novo aqui de Toronto.

Eu amei as estátuas da cidade. Essa é a MARIJA JURIC ZAGORKA
primeira jornalista mulher da Croácia e,
pelas coisas que li sobre ela, uma feminista! :)

Feira e Catedral Gótica. No wikipédia diz que é o prédio mais alto do país. #comopode?


Do lado de dentro é bem bonito.

Foi a primeira vez que D.Mari entrou numa catedral desse estilo. 

Igreja de São Marcos. Não entramos, mas o telhado é impressionante

D. Mari queria muito conhecer esse museu dedicado aos rompimentos das relações humanas.

O museu é montado em cima de objetos doados de pessoas do mundo todo.
As pessoas doam os objetos e contam a história.


Algumas explicações são bem curtas. Outras são verdadeiras monografias,


Essa moça é paulista
Essa história me lembrou a separação de meus pais. Por anos minha mãe culpou
meu pai pelo desaparecemento de um desentupidor de privadas. 

Meu favorito

Houve um rompimento na minha vida em que desejei fazer algo no estilo


Vista da cidade baixa
Já falei que amei as estátuas?
Essa retrata S. Jorge rezando pelo dragão após matá-lo.

À noite fomos a uma cervejaria local bem bacana e barata.
Descobrimos que "medo" em croata significa urso. #fazsentido

Eu não lembro quanto foi a cerveja. Sei que foi quase de graça.

Na volta pra casa reparei nessa loja bizarra.

Bizarra porque o fotógrafo retrata todos os passos da vida.
Casamento, nascimento do filho...
... morte

Eu gostei muito do modo que organizaram a vitrine, com essas meninas rindo do enterro

 No dia seguinte, finalmente, saímos da Croácia para Budapeste. A distância entre essas duas capitais é de apenas 344 quilômetros e daria para imaginar que a viagem deveria ser fácil e rápida. Sabíamos que havia opção de ir de ônibus ou de trem e, na chagada à Zagreb perguntamos para o dono do apartamento qual maneira ele preferia viajar.

- De ônibus, sempre! Trem é uma coisa que não dá para confiar.

Achamos estranho não poder confiar em trem, mas ok. Só que, no dia seguinte, o primeiro ônibus para Budapeste só sairia à noite e queríamos chegar lá de dia, então resolvemos pegar o trem que saía ainda de manhã. Pra quê?

Pertinho

Chegamos na estação cedo, compramos os tickets e ficamos esperando na plataforma.
Daí o trem atrasou. 

Esse aviso trocava o tempo todo e não sabíamos nunca que trem pegar,
até que achamos um croata que nos colocou ne trem certo.

Só que não era um trem direto. Havia mil construções na estrada e, a cada 20 minutos, mais ou menos, parávamos para pegar um ônibus e, de volta para o trem, e de volta para o ônibus. Foram sete trocas. SETE!

A melhor troca foi quando descemos de um ônibus, entramos num trem, andamos 2 minutos, cruzamos a fronteira entre a Croácia e a Hungria, carimbaram nossos passaportes e nos mandaram de volta para outro ônibus. Isso que ninguém falava inglês, então nós (e todos os outros gringos) ficavamos rodando sem seber o que fazer em total desespero...

Acho que significa: não taque garrafas nas pessoas e não se jogue pela janela,
por maior que seja o desespero que essa viagem te causa


 UFA!

PS: Por último, uma coisa que não falei anteriormente - quando na Croácia, tome café. Como é bom! Café, expresso, lattes, capuccinos! Pra quem mora na America do Norte, então, é o paraíso. Não só porque o nosso café ruim (ruim não hor-ro-ro-so), mas porque qualquer café de rodoviária na Croácia é um milhão devezes melhor do que qualquer café "gourmet" que eu tenha tomado por aqui. #prontofalei

30/10/2014

Viagem à Europa - parte 6 - Parque Nacional de Plitvice

Nosso tuor de praias finalmente chegou ao fim. A próxima parada era um parque nacional que vi tipo mil vezes em posts do facebook com aqueles títulos "100 lugares para conhecer antes de morrer".

Eu sinceramente acho um porre esse tipo de lista. O mundo é  muito vasto, muito diverso e a percepção do que é lindo ou imperdível varia de pessoa para pessoa.

Mas as fotos que vimos eram realmente lindas e o Parque Nacional de Plitvice ficava exatamente no caminho para a capital da Croácia, Zagreb. Então não tínhamos dúvidas de que iríamos conhecer o parque.

A viagem de ônibus é bem bacana, passando por vários vilarejos com castelos nos altos das montanhas. Novamente queríamos ter um carro para parar naqueles cantos lindos, mas vai ter que ficar para a próxima.

Uma coisa que tenho que dizer sobre ônibus e centros de informação na Croácia: não confie em nada que te dizem. As informações dependem de quem está dando. E muitas vezes as pessoas nos centros de informações estão mais interessadas nos seus facebooks do que em falar com você. Dito isso, nosso ônibus levou 1 hora mais do que o esperado para chegar em Plitvice e isso fez grande diferença. 

Nosso plano era sair cedo de Split, chegar no começinho da tarde em Plitvice, passar o dia lá e pegar um ônibus à noite para Zagreb. Só que chegamos tarde e, uma vez lá, fomos informadas que o tal ônibus com o qual contávamos não existia e o último passaria ao final da tarde. Ou seja, tínhamos mais ou menos 4 horas para explorar o parque todo. Então a visita foi corrida.

Obviamente, enquanto esperávamos o ônibus ao final do passeio, descobrimos que havia uns "taxis" (vans) que faziam o mesmo caminho que o ônibus cobrando um pouco mais (tipo, 3/4 dolares a mais). Eles param na frente do ponto de ônibus e ficam lá te atentando... Não pegamos porque achávamos que o ônibus seria MUITO mais barato, mas nem foi. #ficaadica

Bom, na entrada do parque, que fica em um estacionamento, você pode deixar as malas por alguns dólares. Depois você compra o ingresso e eles te dão dicas de qual trilha dá para fazer na quantidade de horas que você tem. 

E por último, uma vez lá, o parque é IM-PER-DI-VEL. 
Tipo, um daquels lugares que você tem que ir antes de morrer! 

:P

O parque fioca entre Split e Zagreb

A estrada é uma fofura

Algumas rotas do parque

Você caminha do lado dessa água sensacional

Infelizmente não se pode nadar para que a água se preserve assim

E aos poucos a água vai tomando conta de toda a paisagem

Paisagem incrível sem a gente

Paisagem incrível com a gente :)

Muita felicidade


Parece que você está dentro de um conto de fadas

Ne não?

Agua pra todo lado

Conhecemos esse casal de brasileiros no ônibus. Gente boníssima.
O menino pediu a menina em casamento aí, nesse momento que D. Mari registrou.
Perdemos o contato com eles e, por isso, não pudemos mandar a foto.
Quem sabe eles não aparecem por aqui?

O caminho é todo assim, por cima dágua.

tipo incrível

No final pegamos um barquinho pra ver o outro lado que, infelizmente,
estava fechado por conta do grande volume de água.

Aquela noite fomos para Zagreb, nossa última parada na Croácia.