06/05/2015

Falar Inglês - parte I - Good morning miss Smith

Inglês é uma língua que eu não falo desde pequenina.

Minha mãe ouvia Beatles e Janis Joplin e Bob Dylan em casa e, basicamente, não entendíamos nada.

Os filmes eram falados em inglês, mas magicamente as legendas os tornavam inteligíveis.


A televisão era dublada, então eu não perdia nada.

Na escola, passei a vida fingindo que aprendia os verbos irregulares. Aprendi a colar de diversas formas e passei.

Minha mãe comprou um curso de idiomas que vinha com fitas cacetes. Todos em casa tentamos aprender... tinha muita música. Até hoje lembro da letra:

- Good morning Miss Smith!
- Good morning!
- Come in, come in!
- Oh, thank you!
- This is for you.
- For me?
- Yes, for you.
- Oh, thank you, thank you, thank you...


Apesar de lembrar da música, não aprendi inglês com aqueles livros e fitas e músicas.
Fiz curso de Inglês na Cultura Inglesa e CCAA, mas posso dizer que eu era ruim, muito ruim.

Acho que eu realmente comecei a aprender inglês pra ter razão quando discutia com meu irmão mais novo. Acho que é coisa comum isso: querer ganhar discussão com irmão. Muitas de nossas discussões infinitas geravam em torno da minha banda de rock favorita: Guns n' Roses. E eu comecei a decorar as letras só pra poder jogar na cara dele que ele não sabia nada sobre nada.




Logo eu comecei a traduzir as letras das músicas. A comprar revistinhas nas bancas que vinham com a letra original e a tradução. Comecei a comparar as palavras originais com as traduzidas. Depois disso passei a tentar juntar as palavras escritas nas legendas dos filmes com o que era falado pelos personagens. O próximo passo foi ajudar turistas na rua.

Eu me achei sempre muito esperta nisso de aprender inglês ajudando turista. Mal sabia eu que essa é a técnica mais antiga do mundo. Tudo bem.



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