Finalmente chegamos à capital da Croácia, Zagreb, nossa última parada antes de seguir para a Hungria.
Na nossa chegada em Dubrovnik havíamos conhecido uma moça que morava na capital e ela nos disse que era como se fosse outro país, tamanha a diferença. A impressão era bem essa. No caminho entre o litoral e a cidade, vimos a paisagem mudar drasticamente, assim como a arquitetura. As cidades fofas foram dando lugar a casas de concreto e tijolo sem acabamento e calçadas de asfalto se confundiam com a rua.
A chegada em Zabreb me assustou, depois de tantos lugares pequenos é sempre um choque chegar em uma cidade grande, coberta de grafitti e meio suja. Havíamos alugado um apto no centro e, chegando lá, fomos asseguradas que a cidade era super segura (apesar da feiura da parte onde estávamos).
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Apartamento alugado. Melhor coisa: máquina de lavar roupa! UFA! Estávamos fedidas. |
Passado o susto, AMEI as grafites.
Chegamos de noite e no dia seguinte fomos dar nosso passeio pela cidade antiga que, segundo a mulher que conhecemos em Dubrovnik, era a única parte interessante da cidade (pelo menos para turistas com apenas um dia para gastar).
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Feliz pelo lindo dia de sol. |
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Mariana com o livrinho gratuito sobre a cidade.
Devo dizer que, ao contrário de experiências anteriores,
o centro de informação turística na rodoviária de Zagreb é muito bom. |
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Street cars - igual ao novo aqui de Toronto. |
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Eu amei as estátuas da cidade. Essa é a MARIJA JURIC ZAGORKA
primeira jornalista mulher da Croácia e,
pelas coisas que li sobre ela, uma feminista! :) |
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Feira e Catedral Gótica. No wikipédia diz que é o prédio mais alto do país. #comopode? |
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Do lado de dentro é bem bonito. |
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Foi a primeira vez que D.Mari entrou numa catedral desse estilo. |
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Igreja de São Marcos. Não entramos, mas o telhado é impressionante |
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O museu é montado em cima de objetos doados de pessoas do mundo todo.
As pessoas doam os objetos e contam a história. |
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Algumas explicações são bem curtas. Outras são verdadeiras monografias, |
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Essa moça é paulista |
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Essa história me lembrou a separação de meus pais. Por anos minha mãe culpou
meu pai pelo desaparecemento de um desentupidor de privadas. |
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Meu favorito |
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Houve um rompimento na minha vida em que desejei fazer algo no estilo |
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Vista da cidade baixa |
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Já falei que amei as estátuas?
Essa retrata S. Jorge rezando pelo dragão após matá-lo. |
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À noite fomos a uma cervejaria local bem bacana e barata.
Descobrimos que "medo" em croata significa urso. #fazsentido |
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Eu não lembro quanto foi a cerveja. Sei que foi quase de graça. |
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Na volta pra casa reparei nessa loja bizarra. |
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Bizarra porque o fotógrafo retrata todos os passos da vida.
Casamento, nascimento do filho... |
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... morte |
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Eu gostei muito do modo que organizaram a vitrine, com essas meninas rindo do enterro |
No dia seguinte, finalmente, saímos da Croácia para Budapeste. A distância entre essas duas capitais é de apenas 344 quilômetros e daria para imaginar que a viagem deveria ser fácil e rápida. Sabíamos que havia opção de ir de ônibus ou de trem e, na chagada à Zagreb perguntamos para o dono do apartamento qual maneira ele preferia viajar.
- De ônibus, sempre! Trem é uma coisa que não dá para confiar.
Achamos estranho não poder confiar em trem, mas ok. Só que, no dia seguinte, o primeiro ônibus para Budapeste só sairia à noite e queríamos chegar lá de dia, então resolvemos pegar o trem que saía ainda de manhã. Pra quê?
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Pertinho |
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Chegamos na estação cedo, compramos os tickets e ficamos esperando na plataforma.
Daí o trem atrasou. |
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Esse aviso trocava o tempo todo e não sabíamos nunca que trem pegar,
até que achamos um croata que nos colocou ne trem certo. |
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Só que não era um trem direto. Havia mil construções na estrada e, a cada 20 minutos, mais ou menos, parávamos para pegar um ônibus e, de volta para o trem, e de volta para o ônibus. Foram sete trocas. SETE! |
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A melhor troca foi quando descemos de um ônibus, entramos num trem, andamos 2 minutos, cruzamos a fronteira entre a Croácia e a Hungria, carimbaram nossos passaportes e nos mandaram de volta para outro ônibus. Isso que ninguém falava inglês, então nós (e todos os outros gringos) ficavamos rodando sem seber o que fazer em total desespero... |
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Acho que significa: não taque garrafas nas pessoas e não se jogue pela janela,
por maior que seja o desespero que essa viagem te causa |
UFA!
PS: Por último, uma coisa que não falei anteriormente - quando na Croácia, tome café. Como é bom! Café, expresso, lattes, capuccinos! Pra quem mora na America do Norte, então, é o paraíso. Não só porque o nosso café ruim (ruim não hor-ro-ro-so), mas porque qualquer café de rodoviária na Croácia é um milhão devezes melhor do que qualquer café "gourmet" que eu tenha tomado por aqui. #prontofalei